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Pueri Domus
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Notícias
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É fundamental que as escolas proporcionem um ambiente de inteligência socioemocional, autorregulação e desenvolvimento das habilidades comunicativas dos alunos. Isso envolve o processo de se reconhecer nas próprias emoções, demonstrar empatia pelo “outro” e lidar com o estresse e a ansiedade no dia a dia.
Para aprofundar o tema, convidamos a Coordenadora da Educação Infantil na Escola Bilíngue Pueri Domus - Unidade Aclimação, Sandra Silva, que explica quando surgiu o conceito de inteligência socioemocional e mostra como a comunidade internacional está promovendo o bem-estar em sala de aula.
Ao final, a especialista oferece dicas para aprimorar a inteligência socioemocional dos alunos, a exemplo da comunicação eficaz, dos valores positivos e da participação ativa, citando práticas pedagógicas que aguçam as soft skills durante o ciclo escolar.
Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
“Essa abordagem tem como pioneiro o renomado psicólogo e educador Daniel Goleman, cujo trabalho revolucionário sobre a inteligência socioemocional tem influenciado professores e pesquisadores em todo o mundo”, afirma a Coordenadora da Educação Infantil.
Goleman enfatiza a importância de ensinar habilidades socioemocionais para que as crianças aprendam a gerenciar suas emoções, resolver conflitos e estabelecer relações saudáveis ao longo da vida.
“Outro estudioso de destaque é Marc Brackett, diretor do Centro de Inteligência Emocional de Yale. Seu modelo educacional RULER, baseado em cinco habilidades-chave — reconhecer, entender, lidar, expressar e regular as emoções —, tem ganhado reconhecimento global por promover o bem-estar emocional dos alunos”, destaca Sandra Silva.
A especialista também evidencia o protagonismo de Kimberly Schonert-Reichl, pesquisadora da Universidade de British Columbia reconhecida por associar qualidades da inteligência socioemocional, como a empatia, o altruísmo e o engajamento social, ao sucesso acadêmico e pessoal das crianças.
A Coordenadora da Educação Infantil na Escola Bilíngue Pueri Domus afirma que diversos países estão adotando estratégias para incorporar a inteligência emocional às práticas educacionais. É o caso da Finlândia, que oferece uma educação de qualidade para a população.
“A Finlândia tem valorizado o bem-estar emocional dos alunos ao incorporar o ensino de habilidades socioemocionais em seu currículo, além de promover a autoconsciência, o autocontrole e a empatia”, comenta Sandra Silva.
“Outro país pioneiro nesse assunto é Singapura, conhecido pelo desempenho acadêmico excepcional e que investe na educação socioemocional como uma medida preventiva para o estresse e a pressão acadêmica, fornecendo suporte emocional e ensinando habilidades de resiliência aos alunos”, continua.
A Coordenadora da Educação Infantil também explica que os Estados Unidos desempenham um papel fundamental na disseminação da inteligência socioemocional na educação. No país, várias escolas e distritos escolares estão implementando programas abrangentes de aprendizagem socioemocional dos alunos.
“É importante salientar que essas escolas da comunidade internacional têm se destacado nessa abordagem porque conseguem integrar o ensino de habilidades socioemocionais aos sistemas educacionais”, diz Sandra Silva.
“As escolas devem priorizar a criação de um ambiente positivo e inclusivo, onde os alunos se sintam seguros e apoiados. Isso envolve o estabelecimento de relações saudáveis entre os alunos e os professores”, avalia a Coordenadora da Educação Infantil.
Para a especialista, a promoção da colaboração, do respeito mútuo e da resolução de conflitos construtiva é essencial para o desenvolvimento socioemocional dos alunos.
Além disso, fortalecer a consciência e as habilidades socioemocionais dos professores é uma forma de criar um ambiente mais saudável e apoiador na escola, onde educadores e alunos possam florescer e alcançar um melhor bem-estar socioemocional.
“Por meio do desenvolvimento socioemocional na escola, estamos capacitando os estudantes a se tornarem não apenas alunos bem-sucedidos, mas também indivíduos resilientes, empáticos e preparados para enfrentar os desafios da vida com confiança e equilíbrio emocional”, pontua Sandra Silva.
Para aprimorar as habilidades socioemocionais em sala de aula, a Coordenadora da Educação Infantil na Escola Bilíngue Pueri Domus lista as melhores práticas, desde a autoavaliação até a participação ativa dos alunos. Confira!
“As escolas devem fornecer oportunidades para que os alunos desenvolvam habilidades sociais importantes, como a comunicação eficaz, a colaboração, o trabalho em equipe, a negociação e a resolução de problemas por meio da escuta ativa”, explica Sandra Silva, relacionando essas práticas à construção de relações saudáveis.
“A cultura escolar desempenha um papel fundamental no desenvolvimento socioemocional dos alunos, com isto promove valores positivos, tais como respeito, tolerância, responsabilidade e inclusão”, afirma a especialista.
“O desenvolvimento socioemocional não deve ser tratado como algo separado do currículo acadêmico, mas sim integrado a ele. Quando os aspectos socioemocionais são incorporados ao ambiente escolar e às atividades de ensino, os alunos têm mais chances de se desenvolverem integralmente e alcançarem um maior bem-estar emocional e social”, pontua.
A Coordenadora da Educação Infantil destaca a importância de conhecer a si mesmo, avaliando pontos fortes, limitações, interesses e valores desde a infância. Dessa forma, a escola atua na promoção da autodisciplina, do pensamento crítico e da tomada de decisões responsáveis, ensinando sobre a autorregulação das emoções, dos pensamentos e dos comportamentos.
“Deve-se adaptar as atividades às necessidades e idades dos alunos, incentivando a participação ativa e a reflexão sobre as experiências vividas. Além disso, a integração dessas atividades ao currículo escolar, como já citei anteriormente, e à rotina diária dos alunos pode maximizar os benefícios do desenvolvimento socioemocional”, acrescenta Sandra Silva.
Com currículo do International Baccalaureate® (IB), a Escola Bilíngue Pueri Domus promove um conjunto de ações que desenvolvem a inteligência socioemocional dos alunos. Veja as estratégias adequadas a cada série de etapa da formação escolar, da Educação Infantil ao Ensino Médio/High School!
“Os alunos da Educação Infantil refletem e reconhecem, desde cedo, sentimentos importantes por meio de contação de histórias significativas, como o Mural da Gentileza e o Pote da Gratidão, que proporcionam vivências importantes”, destaca a especialista.
Outras estratégias práticas para desenvolver a inteligência socioemocional na Educação Infantil são as rodas de conversa, os jogos cooperativos, as ações de serviço comunitário, o mindfulness e os projetos de arte e expressão criativa na escola.
Para o Ensino Fundamental Anos Iniciais, Sandra Silva ressalta a importância do Programa Socioemocional Core (Cidadania, Oportunidades, Responsabilidade e Empatia), que estimula a escuta ativa dos alunos na Escola Bilíngue Pueri Domus.
“A escuta ativa promove um ambiente de aprendizagem respeitoso e seguro. Envolve engajar-se completamente com os outros, não apenas ouvindo suas palavras, mas também compreendendo suas emoções e perspectivas”, diz Sandra Silva.
Com a prática de escuta ativa, os alunos desenvolvem empatia, aprimoram habilidades de comunicação e constroem conexões mais fortes com seus colegas e professores.
A especialista comenta sobre a eficácia do projeto de vida e dos programas de inteligência socioemocional no Ensino Fundamental Anos Finais da Escola Bilíngue Pueri Domus, com destaque para a Feira de Linguagem Anual. Na última Feira de Linguagem Anual, os alunos entraram em contato com o Livro Emocionário, entendendo as diferentes emoções e reconhecendo a intensidade dos sentimentos no dia a dia.
Além disso, os alunos do Ensino Fundamental Anos Finais participaram de uma mostra literária, na qual compartilharam textos sobre seus sentimentos em um espaço reflexivo junto à comunidade educativa.
“O Ensino Médio nos traz como exemplo o Programa Socioemocional Core, com a participação dos alunos no Projeto Aprender e TETO. Ambos os projetos são liderados pelos próprios alunos”, explica Sandra Silva.
No Projeto Aprender, os alunos têm a iniciativa de oferecer aulas de inglês à comunidade escolar. Ao mesmo tempo, o Projeto TETO convida os estudantes a olhar para as múltiplas perspectivas de realidade. Uma oportunidade única de voluntariado e busca de soluções concretas para a questão da moradia em locais precários.
“Por meio destas atividades, existe o enriquecimento pessoal de várias habilidades, como cooperação e empatia, princípios básicos imprescindíveis para a formação de um cidadão global”, finaliza a Coordenadora da Educação Infantil na Escola Bilíngue Pueri Domus.
Com essas dicas, o ambiente escolar incentiva a inteligência socioemocional dos alunos, além de oferecer programas de formação e treinamento para os educadores. Dessa forma, a escola engaja a comunidade na prática da comunicação clara e empática, focando em empatia, colaboração e resolução de conflitos.
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